As pesquisas na busca da melhor técnica de...
LCA NÃO ANATÔMICO X ANATÔMICO
Publicado em 11/2/2015
As pesquisas na busca da melhor técnica de reconstrução do LCA são constantes devido à observação de casos considerados não satisfatórios a curto, médio ou longo prazo.
Muitos atribuíram isso às lesões associadas, a falta de uma reabilitação correta, ao tipo de enxerto, e até às mudanças químicas internas no líquido sinovial para justificar maus resultados. Há algum tempo, depois de muitos estudos anatômicos, a técnica e o posicionamento do enxerto começou a ser questionado, e estudos, realmente muitos mesmos (a ponto de ser, num determinado momento o tópico mais estudado em toda a medicina). surgiram no mundo todo.
Propostas de aumentar o enxerto, dividindo-o em duas e até 3 bandas para controlar melhor a estabilidade em todo o arco de movimento foram propostas.
Muito baseado nos estudos do Prof. William Clancy a simples alteração na angulação e local de fixação do enxerto também passou a ser estudada, e isso foi denominado Reconstrução Anatômica do LCA. Hoje sabemos que o LCA tem funçōes de controle antero-posterior no joelho (impede a migração da tíbia para frente) e controle rotacional, sendo que, quando não se respeita as angulações originais esta função provavelmente estará prejudicada.
Estudos comparativos de todas as técnicas a colocam como a provável melhor opção hoje em dia, simplesmente pelo fato de que, se é mais parecida com o original, deve funcionar mais parecido com ele. E isso tem sido observado em testes biomecânicos, avaliação de cicatrização e incorporação do enxerto, e será confirmada quando forem publicados resultados de follow-up longos.
O Dr. Eduardo já utiliza esta técnica há 3 anos, variando apenas o tipo de enxerto e o joelho doador de acordo com as lesões associadas e as exigências físicas do paciente, e os resultados tem sido muito satisfatórios para os pacientes e para a CORD. Há tempos não temos recidivas ou complicações, e o retorno ao esporte tem ocorrido no momento proposto.